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Sexo depois dos 60

Atualizado: 9 de abr.

Sexo depois dos 60? Isso é um grande sim. Muitos casais maduros têm uma vida amorosa melhor do que em seus dias de juventude. Existem muitas razões para isso. Eles têm uma intimidade mais profunda com os parceiros, menos distrações, sem preocupações com a gravidez e simplesmente têm mais tempo para se ocupar. Além disso, eles têm muito mais know-how.




Mudanças Hormonais


Por volta da meia-idade - cerca de 45 anos -, novos desafios podem prejudicar temporariamente sua vida amorosa. Para as mulheres, a menopausa acarreta uma queda acentuada dos níveis hormonais, principalmente de estrogênio. Suas paredes vaginais ficam mais finas e secas diminuindo a lubrificação e o desejo sexual. Os homens sofrem uma queda livre de testosterona e estrogênio quase ao mesmo tempo o que pode dificultar a ereção (disfunção erétil ou DE). 



Alterações vaginais


Os principais problemas sexuais das mulheres tendem a ser dificuldade em chegar ao orgasmo, falta de desejo e secura vaginal. O canal vaginal encurta e fica mais estreito com a idade. A diminuição da lubrificação pode causar dor durante a relação sexual. Preservativos lubrificados, gel lubrificante à base de água e hidratantes vaginais podem ajudar a resolver o problema. A reposição hormonal de estrogênio também pode ser muito eficiente para amenizar os sintomas da menopausa.


Disfunção erétil


O principal problema sexual relacionado à idade para os homens é a disfunção erétil. Os homens percebem uma importante diminuição da qualidade da ereção e o pênis já não fica tão rígido quanto antes. Os medicamentos para DE podem ser a resposta para solucionar esse problema.



Diabetes

O diabetes também pode contribuir para a disfunção erétil em homens, especialmente aqueles com tipo 2. O controle insuficiente do açúcar no sangue pode, com o tempo, danificar os nervos e os vasos sanguíneos que irrigam os órgãos sexuais. Remédios, uma bomba peniana ou mesmo um implante peniano podem ajudar. Mulheres com essa condição também podem sentir menos sensações nos órgãos genitais. Também causa mais infecções vaginais por fungos, que podem irritar essa área e tornar difícil ou desagradável fazer sexo.



Doença cardíaca

As doenças cardíacas estreitam e endurecem as artérias, por isso o sangue não flui com tanta facilidade e isso pode influenciar negativamente a excitação e os orgasmos. Contudo, uma vez tratada a mulher recebe luz verde para uma vida sexual plena e feliz. Consulte o seu médico regularmente.


Outros Desafios


Outras condições médicas que podem afetar sua vida sexual incluem ganho de peso, artrite, dor crônica, problemas de controle da bexiga, demência, pressão alta ou colesterol, efeitos colaterais de remédios, depressão e derrame. Além disso, a cirurgia - especialmente nas áreas sexuais - pode afetar sua autoimagem e como você se sente. Converse com o seu parceiro, cultive a intimidade e cuide-se para que a sua saúde e bem estar esteja sempre em 1º lugar.


Seja criativo

O bom senso e o espírito criativo podem desencadear novas maneiras de desfrutar do sexo. Por exemplo, se uma superfície plana não funcionar para seus joelhos, uma nova posição ou mobília especial pode oferecer outro ângulo. Se você tiver problemas para ficar excitada, um vibrador pode aumentar a circulação na região e facilitar o processo. Se você está inativa há um tempo, é natural se preocupar em “voltar ao ritmo das coisas”, mas se respeite e busque ajuda se necessário. 



Por que você deve se preocupar

A resposta é simples: sexo é vida, sexo é saúde. Os benefícios são inúmeros, e se você não tem um companheiro... persista sozinha! Sexo estimula o sistema imunológico, queima calorias, reduz a pressão arterial, ajuda a relaxar, alivia a dor, mantém a mente afiada e pode diminuir o risco de ataque cardíaco e do câncer de próstata.  Mas acima de tudo te deixa feliz.


Recursos ilimitados

Você pode ser íntimo e amoroso - e sexy também - sem relação sexual. Fazer amor inclui carícias, abraços, beijos e estimulação manual ou oral. Qualquer expressão amorosa ou íntima pode tornar sua vida íntima plena. Se você não tem um parceiro, a autoestimulação - também conhecida como masturbação - é um caminho saudável e satisfatório para colher os muitos benefícios do sexo.





Fonte

Instituto Nacional sobre Envelhecimento: “Sexualidade na Vida Posterior”.

Jornal para profissionais de enfermagem: “Sexualidade e qualidade de vida no envelhecimento: implicações para a prática”.

Mayo Clinic: “Vaginal Atrophy”, “Estrogen (Vaginal Route),” “Erectile Dysfunction & Diabetes: Take Control Today,” “Chronic Pain”, “Sexual Health and Aging: Keep the Passion Alive,” “Sexual Health.”

Health in Aging Foundation: “Sexual Health: Care & Treatment,” “What to Ask: Sexual Health,” “Safe Sex For Seniors.”

American Heart Association: “Sex and Heart Disease.”

BMC Family Practice : “Opiniões dos médicos de família sobre a função sexual heterossexual em adultos mais velhos.”

American Society on Aging: “Everything You Always Wanted Saber Sobre (Late-Life) Sex.”




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